A delegada ressaltou a gravidade do crime. Segundo ela, é importante os pais e responsáveis pelos menores fiscalizarem os celulares das crianças e adolescentes, bem como tomarem conhecimento das pessoas com quem estão interagindo.

"Não deixe o adolescente muito tempo sozinho com o celular. Restrinjam também o uso do aparelho, o uso de certos aplicativos". A delegada Lyvia entende ser muito difícil impedir a utilização de mobiles, mas reforçou: "A fiscalização e restrição acho essencial".

Além de vigiar as redes sociais dos filhos, a delegada recomendou que os pais prestem atenção na rotina dos menores. "Prestar atenção em alguma mudança de comportamento, saber com quem esse adolescente convive, que tipo de amizades tem, estar presente na vida dele".

Segundo ela, o crime sofrido pela adolescente se encaixa como estupro coletivo e estupro vulnerável porque, aos 13 anos, ela não tem capacidade de consentir o ato sexual. A delegada explicou que, mesmo a menor quisesse manter relação sexual, esta seria considerada crime.

"Quando ela se viu naquele local com vários rapazes, ela não tinha condições de esboçar nenhuma reação ou fuga pela desproporcionalidade numérica. Então, por si só, já seria um estupro de vulnerável", disse.