'R$ 1,8 milhão boiando, e era tudo o que a gente tinha', diz dono de fábrica de alfajor em Porto Alegre
O Fantástico deste domingo (19) mostrou que, na capital gaúcha, muitas empresas ainda estão debaixo d’água. Assim, é mais demorado ter uma noção do prejuízo. Uma área industrial virou um bairro fantasma.
- Categoria: Geral
- Publicação: 21/05/2024 09:46
- Autor: G1
Dias após fortes chuvas atingirem o Rio Grande do Sul devastando cidades, ainda é difícil calcular o prejuízo.
Em Porto Alegre, um área industrial virou um bairro fantasma — e muitas empresas ainda estão debaixo d’água, como mostrou o Fantástico deste domingo (19).
É o caso da empresa de alfajor de Jeison Scheid e Kaue Bohrer, que visitaram o local de barco. As marcas na parede mostram que a água está baixando. Veja vídeo acima.
“Essas caixas prontas estariam indo para a doca para esperar o caminhão coletar e chegar no cliente. Devia estar saindo ali umas 400, 500 caixas por dia dessas de embarque. Dez mil unidades por hora que a gente conseguia fabricar”, disse Jeison Scheid, dono de empresa de alfajores.
“Aqui é onde ficava toda nossa matéria prima. Toneladas de chocolate, toneladas de biscoito e toneladas de doce de leite", amentou Kaue Bohrer.
"R$ 1,8 milhão boiando, e era tudo que a gente tinha."
Cidades do Rio Grande do Sul têm, agora, o desafio de seguir em frente com a vida em áreas devastadas. No estado, 700 mil micro e pequenas empresas foram afetadas pelas enchentes, especialmente no Vale do Taquari, na Serra e na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Dias após fortes chuvas atingirem o Rio Grande do Sul devastando cidades, ainda é difícil calcular o prejuízo.
Em Porto Alegre, um área industrial virou um bairro fantasma — e muitas empresas ainda estão debaixo d’água, como mostrou o Fantástico deste domingo (19).
É o caso da empresa de alfajor de Jeison Scheid e Kaue Bohrer, que visitaram o local de barco. As marcas na parede mostram que a água está baixando. Veja vídeo acima.
“Essas caixas prontas estariam indo para a doca para esperar o caminhão coletar e chegar no cliente. Devia estar saindo ali umas 400, 500 caixas por dia dessas de embarque. Dez mil unidades por hora que a gente conseguia fabricar”, disse Jeison Scheid, dono de empresa de alfajores.
“Aqui é onde ficava toda nossa matéria prima. Toneladas de chocolate, toneladas de biscoito e toneladas de doce de leite", amentou Kaue Bohrer.
"R$ 1,8 milhão boiando, e era tudo que a gente tinha."
Cidades do Rio Grande do Sul têm, agora, o desafio de seguir em frente com a vida em áreas devastadas. No estado, 700 mil micro e pequenas empresas foram afetadas pelas enchentes, especialmente no Vale do Taquari, na Serra e na Região Metropolitana de Porto Alegre.
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