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Rosa toma conta da cidade, mas é a diversidade que predomina; confira como foi a estreia do filme da Barbie em SP

O g1 esteve num cinema na Rua da Consolação, próximo à Paulista, na noite da quinta-feira (20) e registrou uma amostra da personificação da cidade desfilando no entorno.
  • Categoria: Geral
  • Publicação: 21/07/2023 17:08
  • Autor: G1 São Paulo.

Estreia de "Barbie - O Filme". No hall do cinema, uma bailarina com seu namorado clubber. Na bilheteria, dois britânicos atrasados. Do lado de fora, um casal pós-punk. Comendo pipoca, uma família com camisetas customizadas. Uma vassoura rosa passa tranquilamente enquanto acontece uma pequena disputa para tirar fotos numa "caixa da Barbie" montada para divulgar o filme. O g1 esteve num cinema na Rua da Consolação, próximo à Paulista, na noite da quinta-feira (20) e registrou uma amostra da personificação de São Paulo.

“Pelo direito de vestir rosa”, sussurrou um rapaz tímido de moletom pink.

Thais Almendra trabalha com reprodução humana. Questionada sobre qual Barbie seria, para e pensa. “Sou uma Barbie decisão.” “De ser feliz, de aproveitar os bons momentos.” Para o g1, é uma "Barbie positiva". Com seu vestido rosa garimpado em brechó dos anos 1970, sem referência de designer, mas segundo Thais uma peça única, afirma que São Paulo inteira se mobilizou para assistir ao que considera “o filme do ano”. Despede-se feliz da vida com sua bolsinha pink.

De repente, uma saia de tule duplo toma conta do hall. É Lolly Dellheart. Com seus cílios brilhantes postiços, pérolas e coroa de flores colorida em tons pastéis, afirmou confiante: “Sou a Barbie bailarina”. Não há dúvida disso. No lugar das sapatilhas, um tênis cano alto. “Não sei dançar balé”, confessa. Uma Barbie eclética que frequenta pop farofa, pagode, tecno, funk. “Mas clássica, é lógico.”

Camu, namorado de Lolly, procurou um look 100% rosa. Achou um macacão, segundo ele, meio anos 1980. Uma coisa clubber? “Sim, eu sou clubber, performo em festa de música eletrônica”. Para ele, a Barbie tem “muito isso da moda, das mil possibilidades”.

Do Tatuapé, na Zona Leste, Marinilce Reis é qualquer coisa, menos coadjuvante. Pura beleza e sofisticação, veste um tubinho rosa. “Emocionante.” E solta uma gargalhada quando questionada sobre o valor do look. “Foi R$ 30, no Brás.” A mãe de quatro jovens contou que o filme tem diversidade, sim, e escolheu o cinema pela localização. “Eu amo a Paulista.”